Texto de Hemerson Ramos
Alsom Pereira da Silva na Marajá
Dr. Alsom Silva estava na Marajá tentando explicar o inexplicável! Chama o aumento de “reposição salarial sem ganho real” – Se isso é reposição o que será aumento??? Que tal uma reposição dessas ao funcionalismo??? Que tal aumentarmos o salário dos funcionários ao ponto deles vierem a pagar imposto de renda para que este imposto (tal como do prefeito e vereadores) volte ao Município?
É óbvio que o trabalho do prefeito/vereadores/secretários são importantes. Dr. Alsom Silva justifica o salário do prefeito porque o mesmo terá de “gerir o município com 100 milhões de reais (receita significativa), mais de mil funcionários (ativos e inativos)”. Disse que precisamos “colocar algumas coisas no seu lugar” perguntando “quanto o prefeito perde por mês”, o quanto “compromete de seu patrimônio” no exercício público. Ora, se o trabalho do prefeito tem valor qual é o valor do trabalho dos funcionários públicos? O valor de um e outro é tão desproporcional assim? A responsabilidade por uma sala de aula, por um bueiro, pela iluminação pública, por uma estrada... é tão inferior assim?
Ele tentou desqualificar o nosso debate, envenenar o nosso poço, afirmou que “quem discute nem sempre conhece as leis” será que a democracia exige diploma de Bacharel em Direito? Não há valor na opinião pública que ele – estranhamente – disse que respeita?
As questões ético-morais não têm valor? Apenas o formalismo jurídico? Fomos acusados de “sede de vingança” de termos “ódio em seu coração” e de usarmos a “dialética raivosa” e fazermos “fofoquinha de esquina” e “batendo boca”.
Na falta de argumentos para além da permissividade da lei e a vontade voraz de ganhos futuros o nobre vereador saiu pela tangente. Numa atitude pouco democrática, própria do antigo coronelismo personalista e narcísico utilizou a palavra “eu” numa ladainha enfadonha! “Não me perguntam por que EU construí escolas isso e aquilo”. Que relação há entre o que o “EU grande” do ex-prefeito com o aumento dos salários? Seria a lógica do “estou enriquecendo na função pública, mas faço!”? Teria o EU do nobre ex-prefeito feito o cimento, transportado as pedras, pregado as madeiras, cozinhado, proferido as aulas de todas estas escolas...? Em que placas estão os nomes daqueles que são anulados do seu “eu”? Quem ergueu Rosário do Sul? O “Eu Grande” isolado, sozinho, sem precisar, sequer, de um motorista ou de um garçom?
É louvável que o Dr. tenha afirmado que aprendeu com o povo, e como educador deve saber que o aprendizado é algo constante, incompleto, inconcluso, permanente na vida da gente. Acho que ele, e nós todos, ainda temos muito a aprender. Não direi com a mesma petulância dele “se vai continuar entendendo – não sei” porque não quero, não posso e não devo subestimar a sua inteligência. Penso que o grande aprendizado diz respeito a um conceito simples, utilizado pelo Nobre Vereador, mas que pode ser explicitado em toda a sua complexidade.
Dr. Alsom falou sobre “o real que está aí”. O que é o real? Quem define a realidade? Quem diz o que é real? A realidade da Câmara e do Dr que afirmou que os “reclamos da população estão sendo atendidos” é a mesma realidade vivida pela população? A realidade de nossa elite política, que em plena crise financeira mundial, aumenta os seus salários a valores absurdos é a mesma realidade dos assalariados e desempregados do Município? A realidade do bacharel em Direito Dr. Alsom que afirma que Rosário do Sul não é pobrezinho é a realidade dos pobres que se encontram nas periferias de nossa cidade e que carecem – mais do que todos – dos serviços públicos, sendo que sempre se alega que não há dinheiro para eles? Afinal de contas o que é a realidade para o Vereador que afirma que temos uma agro-pecuária pujante e o que é a realidade para o peão de fazenda que é explorado pelo nosso sistema capitalista-feudal do latifúndio?
Nossa manifestação há de manifestar que uma outra realidade é possível, urgente e necessária!!!
Dr. Alsom Silva estava na Marajá tentando explicar o inexplicável! Chama o aumento de “reposição salarial sem ganho real” – Se isso é reposição o que será aumento??? Que tal uma reposição dessas ao funcionalismo??? Que tal aumentarmos o salário dos funcionários ao ponto deles vierem a pagar imposto de renda para que este imposto (tal como do prefeito e vereadores) volte ao Município?
É óbvio que o trabalho do prefeito/vereadores/secretários são importantes. Dr. Alsom Silva justifica o salário do prefeito porque o mesmo terá de “gerir o município com 100 milhões de reais (receita significativa), mais de mil funcionários (ativos e inativos)”. Disse que precisamos “colocar algumas coisas no seu lugar” perguntando “quanto o prefeito perde por mês”, o quanto “compromete de seu patrimônio” no exercício público. Ora, se o trabalho do prefeito tem valor qual é o valor do trabalho dos funcionários públicos? O valor de um e outro é tão desproporcional assim? A responsabilidade por uma sala de aula, por um bueiro, pela iluminação pública, por uma estrada... é tão inferior assim?
Ele tentou desqualificar o nosso debate, envenenar o nosso poço, afirmou que “quem discute nem sempre conhece as leis” será que a democracia exige diploma de Bacharel em Direito? Não há valor na opinião pública que ele – estranhamente – disse que respeita?
As questões ético-morais não têm valor? Apenas o formalismo jurídico? Fomos acusados de “sede de vingança” de termos “ódio em seu coração” e de usarmos a “dialética raivosa” e fazermos “fofoquinha de esquina” e “batendo boca”.
Na falta de argumentos para além da permissividade da lei e a vontade voraz de ganhos futuros o nobre vereador saiu pela tangente. Numa atitude pouco democrática, própria do antigo coronelismo personalista e narcísico utilizou a palavra “eu” numa ladainha enfadonha! “Não me perguntam por que EU construí escolas isso e aquilo”. Que relação há entre o que o “EU grande” do ex-prefeito com o aumento dos salários? Seria a lógica do “estou enriquecendo na função pública, mas faço!”? Teria o EU do nobre ex-prefeito feito o cimento, transportado as pedras, pregado as madeiras, cozinhado, proferido as aulas de todas estas escolas...? Em que placas estão os nomes daqueles que são anulados do seu “eu”? Quem ergueu Rosário do Sul? O “Eu Grande” isolado, sozinho, sem precisar, sequer, de um motorista ou de um garçom?
É louvável que o Dr. tenha afirmado que aprendeu com o povo, e como educador deve saber que o aprendizado é algo constante, incompleto, inconcluso, permanente na vida da gente. Acho que ele, e nós todos, ainda temos muito a aprender. Não direi com a mesma petulância dele “se vai continuar entendendo – não sei” porque não quero, não posso e não devo subestimar a sua inteligência. Penso que o grande aprendizado diz respeito a um conceito simples, utilizado pelo Nobre Vereador, mas que pode ser explicitado em toda a sua complexidade.
Dr. Alsom falou sobre “o real que está aí”. O que é o real? Quem define a realidade? Quem diz o que é real? A realidade da Câmara e do Dr que afirmou que os “reclamos da população estão sendo atendidos” é a mesma realidade vivida pela população? A realidade de nossa elite política, que em plena crise financeira mundial, aumenta os seus salários a valores absurdos é a mesma realidade dos assalariados e desempregados do Município? A realidade do bacharel em Direito Dr. Alsom que afirma que Rosário do Sul não é pobrezinho é a realidade dos pobres que se encontram nas periferias de nossa cidade e que carecem – mais do que todos – dos serviços públicos, sendo que sempre se alega que não há dinheiro para eles? Afinal de contas o que é a realidade para o Vereador que afirma que temos uma agro-pecuária pujante e o que é a realidade para o peão de fazenda que é explorado pelo nosso sistema capitalista-feudal do latifúndio?
Nossa manifestação há de manifestar que uma outra realidade é possível, urgente e necessária!!!
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